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Quando até a luta entre anjos e demónios – ou, neste caso, entre um anjo com problemas de consciência e outro que simplesmente cumpre as ordens do Grande lá de cima, transformando em zombies os seus "seguidores" – decide-se através de um arraial de metralhadoras e outras armas automáticas do género, tudo está dito sobre o enredo absolutamente desprezível e grosseiramente irrelevante de um filme. Entre mil e uma incoerências situacionais, que aparentemente apenas acontecem por darem algum jeito ao guionista para esticar a história durante quase duas horas, “
Legion” é, mais do que um péssimo filme, um exercício patético sobre a ira divina e a fé humana. Não admira pois que esta estreia na realização de Scott Stewart, um dos elementos responsáveis pelos efeitos especiais de grandes blockbusters como “
Iron Man”, “
Pirates of the Caribbean” ou “
Sin City”, não deixe nenhuma ansiedade nem as melhores perspectivas para a sua próxima fita, “
Priest”, com estreia agendada para 2011 e que conta novamente no elenco com o oscilante Paul Bettany – que foi, mesmo assim, o menos mau de uma obra que não tem ponta por onde se pegue. Destaque apenas para a jovem Willa Holland, mais pela sua beleza do que pela sua interpretação, que andava desaparecida do grande público desde a sua participação na série “
The O.C.”. Em suma, “
Legion” é para evitar, a todo o custo.
Quo vadis Dennis Quaid?
3 comentários:
Concordo plenamente. Um filme parvo e sem sentido nenhum.
Eu cá achei que, como divertimento escapista e descerebrado, funcionou muito bem. Não é Shakespeare, mas também quem quer saber?
Realmente este filme é muitissimo mau... tinha grandes espectativas e acabei..... brrr
O pior filme que vi nos ultimos anos :(
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