domingo, agosto 08, 2010

Toy Story 3 (2010)

Andy, o “dono” de Woody, Buzz Lightyear, Rex e tantos outros brinquedos que nos conquistaram pela primeira vez há quinze anos atrás, era a Pixar ainda uma incógnita recém-nascida, acabou o ensino secundário e prepara-se agora para uma nova vida, longe de casa. A arrumar a tralha que iria levar consigo para a faculdade, Andy decide guardar os seus antigos brinquedos, à excepção de Woody, no sótão mas, numa confusão de sacos, todos eles acabam por ir parar ao lixo e, posteriormente, a um infantário, onde julgam que irão ser felizes para sempre, rodeados de crianças que os irão estimar. No entanto, o infantário revela-se um verdadeiro manicómio de crianças tresloucadas e com energia a mais, o que os obriga novamente a engendrar um plano que os tire dali para fora, escapando à máfia de Lotso, um peluche rosa de ar fofo mas mente perversa.

Com realização a solo de Lee Unkrich, o co-realizador de “Monstros e Companhia”, “À Procura de Nemo” e do segundo capítulo de “Toy Story”, “Toy Story 3” é mais uma aposta ganha – como se previa – do estúdio de John Lasseter e companhia. Com a presença da receita tradicional do estúdio de animação – falo, obviamente, da fórmula “filmes para crianças dos 7 aos 77” –, “Toy Story 3” não é, no entanto, nem de perto nem de longe a melhor fita da Pixar, como muitos proclamam por esse mundo fora ou as estatísticas de vários sites da especialidade parecem demonstrar. Não que as personagens tenham perdido a sua força e carisma – muito pelo contrário -, mas falta definitivamente à linha narrativa e ao guião de Michael Arndt (“Little Miss Sunshine”) poder criativo para construir um desfecho para a trilogia um pouco mais cativante e interessante do que um plano meramente simbólico de despedida e passagem para uma nova fase das suas vidas, tanto para os brinquedos como para Andy. Enquanto animação e fita de aventura, “Toy Story 3” triunfa, encanta e seduz. Enquanto obra da Pixar, sabe a pouco, ou não estivessem as expectativas muito acima das nuvens, onde “Up” e o rezingão Carl Fredricksen as colocaram no ano passado.

12 comentários:

Peter Gunn disse...

Realmente acho que o filme podia ter ido um pouco mais longe mas mesmo assim os ultimos minutos quebram o coração a qualquer um... e não são muitos os filmes que hoje em dia se podem orgulhar disso.

Só um à parte... o peluche Lotso é rosa ;)

Cumprimentos

Carlos M. Reis disse...

Upps, grande gafe, corrigido ;) Obrigado pela correcção! Grande abraço Peter.

Eduardo Castro Fonseca disse...

Eu queria muito ir ver o filme mas recuso-me a fazê-lo em Português.
Acho mal que a Lusomundo tenha o filme original presente em apenas 3 das suas salas, depois venham queixar-se da pirataria.

Peter Gunn disse...

Eduardo também pensei bastante no facto de não ser a versão original que ia ver mas depois tive que dar o braço a torce pois é das melhores adaptações para Portugues que já vi e em nada tira emoção ou ritmo ao filme.

Claro que no futuro é obrigatório ver a versão original, sendo realmente de lamentar as poucas salas disponiveis para um filme destes.

Cumprimentos

Carlos M. Reis disse...

Eu vi na versão original, também não consigo ver em Português, por melhor que digam que está. Acho que as personagens são criadas e pensadas nas vozes que lhe dão vida e para mim perde-se parte do filme.

Cumprimentos pessoal, obrigado pela visita ;)

Carlos M. Reis disse...

Eu vi na versão original, também não consigo ver em Português, por melhor que digam que está. Acho que as personagens são criadas e pensadas nas vozes que lhe dão vida e para mim perde-se parte do filme.

Cumprimentos pessoal, obrigado pela visita ;)

Carlos M. Reis disse...

Eu vi na versão original, também não consigo ver em Português, por melhor que digam que está. Acho que as personagens são criadas e pensadas nas vozes que lhe dão vida e para mim perde-se parte do filme.

Cumprimentos pessoal, obrigado pela visita ;)

Carlos M. Reis disse...

Eu vi na versão original, também não consigo ver em Português, por melhor que digam que está. Acho que as personagens são criadas e pensadas nas vozes que lhe dão vida e para mim perde-se parte do filme.

Cumprimentos pessoal, obrigado pela visita ;)

Carlos M. Reis disse...

Eu vi na versão original, também não consigo ver em Português, por melhor que digam que está. Acho que as personagens são criadas e pensadas nas vozes que lhe dão vida e para mim perde-se parte do filme.

Cumprimentos pessoal, obrigado pela visita ;)

djamb disse...

Eu gostei muito do Toy Story 3 e considero-o o melhor da saga. Este é muito emocional e mexe muito com as emoções, visto que crescemos ao mesmo ritmo que o Andy (visto que o primeiro filme é do início dos anos '90) e conhecemos gradualmente os medos que os seus brinquedos sentem da hora H. As últimas cenas são muito envolventes, na medida em que nos conseguimos rever na pele do jovem e perceber que também nós sentiremos muitas saudades da nossa infância.
Penso que cada um dos filmes da saga conseguiu superar o anterior, o que é muito raro em cinema.
Até breve!

Carlos M. Reis disse...

Caro djamb, obrigado pela opinião ;) Até breve!

DiogoF. disse...

Pessoalmente, achei que o verdadeiro poder deste filme estava exactamente no simbolismo, logo, considerei o final um desfecho perfeito ;)

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