sexta-feira, setembro 24, 2010

Autopsy (2008)

Emily, Bobby, Clare e Jude são um grupo de jovens finalistas de secundário em viagem de carro pela terra do Tio Sam. Numa sombria estrada do interior do continente, sofrem um estranho acidente, ao atropelar um suposto paciente em fuga de um hospital local. Por precaução, acompanham a vítima na sua viagem de regresso de ambulância ao misterioso Mercy Hospital. Com pouco pessoal e tenebrosamente vazio, o local mais parece uma morgue do que um hospital, e a verdade é que não tardará muito até o grupo de amigos descobrir que faz parte de um conjunto de experiências inumanas sob a direcção do conceituado Dr. Benway – o sempre eficaz Robert Patrick -, que procura uma cura para o cancro da sua mulher.

Autópsia” é narrativamente repulsivo e cinematograficamente miserável. Não se percebe como um filme com um orçamento de quinze milhões de dólares reduz-se, graficamente, a tão pouco, dando sempre ares de ser um parente pobre e deficiente de filmes como “Hostel” e outros semelhantes. Tão irrealizável como previsível, o estreante na realização Adam Gierasch conseguiu ainda assim o benefício da dúvida de qualquer jovem incógnita e estreou a sua fita no conceituado London FrightFest Film Festival em 2008. Três projectos de terror depois, não voltou a colocar lá os pés. No meio da desgraça, destaque para a beleza de Jessica Lowndes, presentemente a brilhar no reboot televisivo de “90210” e para a homenagem ao T-1000 de Robert Patrick em “Terminator 2: Judgment Day”, com uma cena de corredor/elevador que apenas nos relembrou que poderíamos estar a gastar o nosso tempo com um bom filme. Ou seja, com outro DVD que não o de “Autopsy”.

3 comentários:

RedeFilmesOnline disse...

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ArmPauloFerreira disse...

Eu sei que não são grande coisa, e no fundo nem aspiram a tanto e é essa a razão que me faz gostar destes filmes menores. Não chego a tê-los como filmes sérios mas sim como filmes-situação para ver no momento. Muito sinceramente eu gostei deste filme macabro assim como há bastantes outros semelhantes que me são sempre magneticos. No fim, não se fica com nenhuma sensação de cinefilia mas há uma satisfação anormal por se os ver.

Obs: a cena do quarto com o paciente/cobais com todo o seu sistema digestivo a funcionar mas... fora do corpo e pendurado pelo teto é mesmo demais. Tudo para arranjara "peças" humanas para o macabro doutor salvar a sua mulher...
Eu atino com estas propostas (vivam os TVcine)!

Carlos M. Reis disse...

Epah ó Paulo, eu também gosto muito de filmes menores de terror, como podes ver pela minha critica recente ao "Frozen". Mas este é uma tristeza rasca como tudo, no meu caso... malditos TVcines ehehhe :P

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