Boris Yelnikoff (Larry David) é um físico reformado desiludido e descontente com a vida. Depois de um divórcio pouco ortodoxo, uma nomeação inconsequente para um prémio Nobel, que roubou-lhe o tão esperado reconhecimento eterno e uma tentativa de suicídio mal sucedida, Boris resigna-se à melancolia e isola-se num pequeno rés-do-chão em Nova Iorque. Mas a sua existência está prestes a mudar, quando Melody (Evan Rachel Wood), uma jovem texana cuja inocência, falta de cultura geral e alegria de viver contagiante contrastam com o cinismo do cientista. Tudo perfeito... até ao dia em que os pais dela resolvem aparecer.
Woody Allen, um génio verborreico e hipocondríaco, sempre com o assunto “morte” na ponta da língua e no interior mais profundo das suas preocupações. Boris, a personagem principal deste regresso de Allen à cidade que o inspirou e que suportou a construção da sua lenda cinematográfica, tal e qual a descrição inicial do humorista judeu. A originalidade na personificação directorial numa figura reinventada, o hábito e a tradição dos seus melhores trabalhos na construção narrativa de "Tudo Pode Dar Certo". Assim, temos Larry David, o irascível autor de "Seinfeld" ou "Calma, Larry", como um Woody moderno, protagonista-narrador pessimista, egocêntrico e corrosivo de uma história tão simples quanto divertida, que encanta e deslumbra através da inteligência incomparável dos seus diálogos e situações imprevistas. Mas num filme onde são os “velhos” a dar nas vistas – a David e Allen juntam-se ainda os veteranos Patricia Clarkson e Ed Begley Jr. -, é justo destacar a fantástica interpretação de Evan Rachel Wood, uma actriz prodigiosa, multifacetada e versátil, que com apenas vinte e dois anos e já um assombroso desempenho em "The Wrestler" no currículo, promete ser uma das estrelas mais brilhantes do futuro de Hollywood.
Woody Allen, um génio verborreico e hipocondríaco, sempre com o assunto “morte” na ponta da língua e no interior mais profundo das suas preocupações. Boris, a personagem principal deste regresso de Allen à cidade que o inspirou e que suportou a construção da sua lenda cinematográfica, tal e qual a descrição inicial do humorista judeu. A originalidade na personificação directorial numa figura reinventada, o hábito e a tradição dos seus melhores trabalhos na construção narrativa de "Tudo Pode Dar Certo". Assim, temos Larry David, o irascível autor de "Seinfeld" ou "Calma, Larry", como um Woody moderno, protagonista-narrador pessimista, egocêntrico e corrosivo de uma história tão simples quanto divertida, que encanta e deslumbra através da inteligência incomparável dos seus diálogos e situações imprevistas. Mas num filme onde são os “velhos” a dar nas vistas – a David e Allen juntam-se ainda os veteranos Patricia Clarkson e Ed Begley Jr. -, é justo destacar a fantástica interpretação de Evan Rachel Wood, uma actriz prodigiosa, multifacetada e versátil, que com apenas vinte e dois anos e já um assombroso desempenho em "The Wrestler" no currículo, promete ser uma das estrelas mais brilhantes do futuro de Hollywood.
6 comentários:
Sou fã de Woody Allen, e mais uma vez não me desapontou!!
Ainda não vi o filme com muita atenção porque não me cativou. Mas realmente a Evan Rachel Wood tem muita categoria. Ela já na série "True Blood" marcava com poucas cenas.
Aliás, ela na série é a Rainha... será profético?
Bem merece!
Foi o primeiro filme do Woody que não gostei :(
Melhor filme do Woody Allen dos últimos tempos. O que infelizmente já não quer dizer muito.
Desta vez estamos de acordo. Não desapontou minimamente.
João, tem feito alguns filmes bons (longe de clássicos de outros tempos, é verdade) como o Scoop ou o Match Point. Mas eu também sou fanático pelo Woody Allen (actor, realizador, escritor, humorista etc etc), pelo que sou suspeito ;)
Eduardo, estou tramado contigo :P
Paulo, é o pacote completo a ERW ;)
Cumprimentos a todos, obrigado pela visita.
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