quinta-feira, maio 26, 2011

Take - 2 Anos de Missões Impossíveis (VI/VI)

Num ano em que o futuro da Take passou de incógnita a miragem, de sonho individual a ilusão colectiva, aproveito esta altura conturbada do blogue para relembrar o trabalho fantástico que foi realizado desde a génese da revista até ao segundo aniversário da mesma, num artigo publicado na Take 22, de Março de 2010. Porque, aconteça o que acontecer de agora em diante, foi um orgulho enorme fazer parte deste projecto ambicioso e original.


Take - 2 Anos de Missões Impossíveis (VI/VI)


Os Passatempos e as Antestreias

Muitos foram e ainda são os passatempos que, em parceria com várias distribuidoras cinematográficas nacionais, disponibilizamos regularmente aos fiéis seguidores da Take. Pelas nossas páginas já passou de tudo um pouco: de dvds a cartazes, sem esquecer merchandising diverso e itens de coleccionismo, orgulhamo-nos de mais este esforço pelos nossos leitores, esforço esse que ocupa horas e horas que deveriam ser dedicadas à paginação da revista. Mas vocês merecem o melhor, daí que, em dois anos de Take, já tenhamos levado cerca de 4500 leitores da revista a antestreias exclusivas. O que representa cerca de 2250 convites duplos para quase 100 filmes apoiados pela nossa marca. Podem parecer apenas simples números, mas são na verdade quantidades que ganham uma nova dimensão se fizermos os seguintes cálculos: cada bilhete vale, hoje em dia, aproximadamente cinco euros. Se multiplicarmos esse valor por quatro mil e quinhentos leitores, chegamos à conclusão que já poupámos aos portugueses, em tempos de crise, vinte e dois mil e quinhentos euros (22.500€!). Muita fruta, como diria o outro.

Facebook e Newsletter

Muitos não se apercebem da sua importância, mas tanto o Facebook como a Newsletter são mecanismos essenciais para demonstrar a nossa força a potenciais parcerias. São as estatísticas de fidelidade que realmente contam, quando não podemos apresentar números de vendas como as revistas tradicionais. Se realmente gostam e se preocupam com a Take, não se esqueçam de registar em ambas as aplicações: não custa absolutamente nada e vale muito para nós. No Facebook, creio que não estarei a ser presunçoso se afirmar que somos mesmo um caso de sucesso. Senão, vejamos os números: neste momento que vos escrevo, contam-se cerca de 4300 fãs. Estamos longe, é verdade, dos 9000 da Empire mas muito perto dos 4700 da Total Film. De resto, mais nenhuma nos bate: as francesas Cahiers du Cinéma e Premiere contam com 3500 e 1400 respectivamente. A anglo-saxónica Filmmaker Magazine com 3400 também já foi ultrapassada e a Film Comment com 1350 há muito ficou para trás. As restantes internacionais que nos lembramos estão todas também a rondar o milhar. A Premiere portuguesa, com cerca de 500 seguidores, nem sequer entra na corrida, por falta de ligação com os fãs nesta aplicação. Isto tudo, na área das revistas de cinema. Em suma, somos a terceira revista cinematográfica do planeta com mais seguidores no Facebook, uma prova de que os nossos leitores são mesmo fantásticos. No que toca à imprensa nacional em geral, a tabela ao lado prova que estamos par a par com as melhores publicações portuguesas e bem acima de outras tantas. E, tal como afirmámos mal entrámos no Facebook, só paramos quando ultrapassarmos os quase 930 mil fãs do Topo Gigio.

O Futuro

A Deus pertence, dizem. Mas a minha convicção é a mesma agora em Fevereiro de 2010 que era em Fevereiro de 2008: o destino desta revista depende mais de vocês, leitores, do que nós, colaboradores. Porque o mercado tende a reagir às vossas necessidades e não aos nossos caprichos. Parece cliché, mas o futuro está mesmo nas vossas mãos.

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