A confirmar-se a veracidade da história do
THR, o realizador em causa aniquilou completamente com qualquer réstia de credibilidade que a votação da Academia Norte-Americana de Artes e Ciências Cinematográficas ainda tinha no meio, na indústria e, principalmente, no público. Votar em alguns nomeados sem os ter visto - apenas porque ouviu falar bem - e, num sistema preferencial, apenas votar em dois dos dez candidatos a Melhor Filme, mesmo tendo visto todos, apenas para "
dar mais hipóteses aos seus favoritos" é um acto de corrupção grave a todo um sistema de votação que, até hoje, era visto como sério e pouco flexível a artimanhas do júri. E, assim de repente,
estes prémios tornam-se tão ou mais interessantes que os do próximo Domingo.
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