Originalmente publicado em Junho de 1997, "Questions for the Movie Answer Man" é, provavelmente e injustamente, o mais subvalorizado livro de Ebert. Colecção das melhores cartas que recebeu durante mais de vinte anos no Chicago Sun Times, o livro com cerca de trezentas páginas está hoje em dia obviamente datado - sendo a sua publicação anterior ao lançamento do primeiro DVD no mercado, muitas das perguntas não fazem obviamente muito sentido nos dias que correm, principalmente as relacionadas com VHS e outras tecnologias hoje fora de moda - mas, ainda assim, continua a ser uma obra fundamental para descobrir e aprofundar conhecimento na personalidade e escrita descontraída do crítico norte-americano. O indíce está mal organizado, é verdade, mas as pequenas histórias e curiosidades que Ebert nos apresenta mesmo quando uma simples resposta afirmativa ou negativa seria suficiente fazem deste livro uma recomendação obrigatória para qualquer movie bluff. Porque este dificilmente encontrará melhor leitura casual - de casa-de-banho, se preferirem - que esta e porque perguntas como "porque é que os trailers muitas vezes nada têm a ver com os filmes" ou "devo pedir autógrafos a actores quando os encontro num restaurante" são intemporais. E a forma como Ebert a elas responde, imperdíveis.
domingo, abril 14, 2013
Roger Ebert - Questions for the Movie Answer Man (IV/X)
Originalmente publicado em Junho de 1997, "Questions for the Movie Answer Man" é, provavelmente e injustamente, o mais subvalorizado livro de Ebert. Colecção das melhores cartas que recebeu durante mais de vinte anos no Chicago Sun Times, o livro com cerca de trezentas páginas está hoje em dia obviamente datado - sendo a sua publicação anterior ao lançamento do primeiro DVD no mercado, muitas das perguntas não fazem obviamente muito sentido nos dias que correm, principalmente as relacionadas com VHS e outras tecnologias hoje fora de moda - mas, ainda assim, continua a ser uma obra fundamental para descobrir e aprofundar conhecimento na personalidade e escrita descontraída do crítico norte-americano. O indíce está mal organizado, é verdade, mas as pequenas histórias e curiosidades que Ebert nos apresenta mesmo quando uma simples resposta afirmativa ou negativa seria suficiente fazem deste livro uma recomendação obrigatória para qualquer movie bluff. Porque este dificilmente encontrará melhor leitura casual - de casa-de-banho, se preferirem - que esta e porque perguntas como "porque é que os trailers muitas vezes nada têm a ver com os filmes" ou "devo pedir autógrafos a actores quando os encontro num restaurante" são intemporais. E a forma como Ebert a elas responde, imperdíveis.
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