Sarah Connor. Mãe, guerreira, lunática para uma sociedade que não acredita nas suas "visões" apocalípticas sobre o fim da humanidade às mãos metálicas de robôs de aparência humana e de um super computador que dominará o planeta, de seu nome Skynet. Interpretada por Linda Hamilton, Sarah marcou a consolidação de uma ruptura em Hollywood relativamente ao papel da mulher nos filmes de acção e ficção científica. Mais do que uma mãe determinada a salvar o seu filho de uma morte cruel, Sarah Connor representou o sexo forte no segundo Terminator de James Cameron. "You're terminated, fucker" diz a certa altura do filme, conquistando o espectador com a sua atitude musculada e destemida, acompanhada de perto por um par de bícepes que fizeram correr tinta, ainda assim para mim ofuscados pelo seu belo e comprido cabelo claro.
"Obrigado James", declamam homens e mulheres um pouco por todo o lado a Cameron por personagens intemporais e revolucionárias como Connor ou Ripley (Aliens). Sarah, mãe de John mas também do mundo, enquanto líder da resistência, prima não só pela destreza física ou perícia com uma arma na mão, mas, acima de tudo, pela sua coragem, determinação, racionalidade e independência, verdadeiro hino a todas as mães solteiras deste planeta a que chamamos Terra. De doce, inocente e apaixonada empregada de balcão no primeiro capítulo da saga a defensora imparável de uma causa no segundo, a transformação cinematográfica de Sarah Connor assinalou também uma mudança radical no tradicional "lugar" da mulher nos blockbusters de Hollywood. Obrigado James. Obrigado Linda.
Nota: texto elaborado a convite do blogue Girl on Film.
2 comentários:
Personagem mítica criada por uma estupenda Linda Hamilton ;)
Yap ;) Abraço Nuno.
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