Jacob Sternwood, um dos mais procurados criminosos da história recente do Reino Unido, está desaparecido há vários anos, desde de um assalto colectivo onde acabou por alvejar o detective Max Lewinsky num joelho, poupando-lhe a vida de forma enigmática. Algures exilado na fria e tranquila Islândia, Jacob vai ter que no entanto regressar a Londres para salvar o filho de problemas com a polícia e com a máfia local, depois deste ter sido alvejado com gravidade no estômago e estar em perigo de vida num hospital. Hospital esse que está rodeado por todos aqueles que acreditam que Sternwood vai aparecer, mais cedo ou mais tarde, para ver o filho. Para Lewinsky, eis a oportunidade perfeita para se vingar.
Realizado pelo londrino Eran Creevy, autor de alguns videoclips musicais premiados dentro de portas, "Conspiração Explosiva" preocupa-se mais em ser bonito do que em ser efectivamente bom. Repleto de tiques e vícios comuns ao mundo visual dos telediscos, a fita de Creevy perde a sua credibilidade narrativa entre cenários tão modernos quanto vazios, apoiados numa fotografia escura metálica e em cenas de acção tão cativantes quanto desprezíveis para o desenrolar de uma trama vulgar. Ainda assim, destaque para um elenco de excepção, liderado pelos brilhantes Strong e McAvoy, que nas mãos de Michael Mann, por exemplo, teriam tido oportunidade para dar o salto para outro patamar. Desapontante, no mínimo.
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