Jill (Amanda Seyfried) é uma rapariga com um passado perturbador: depois de ter sido alegadamente raptada e mantida em cativeiro durante várias horas, conseguiu atacar o seu raptor e escapar de um buraco no meio da floresta. Primeiro problema: ninguém acreditou na sua história e foi internada num hospital psiquiátrico. Alguns anos depois, a sua irmã desaparece do nada e Jill tem a certeza absoluta que foi raptada pelo mesmo assassino em série. Novo problema: ninguém, nem mesmo a polícia, a leva a sério. É tudo um trauma do passado ou invenção de uma maluquinha. Sem alternativas e sem tempo, Jill vai ter que resgatar a irmã sozinha. Mas será que a irmã precisa mesmo de ajuda?
Estreia em Hollywood do brasileiro Heitor Dhalia, "Gone – 12 Horas para Viver" é um thriller demasiado fácil de descodificar, cujo seu pseudo trunfo narrativo – estará tudo na cabeça da personagem principal ou não – não soube ser trabalhado de forma criativa ou, sequer, eficaz. Sem personagens interessantes e com um guião demasiado simplista – Amanda Seyfried chegou a criticar publicamente o mesmo após a estreia, por deixar quase tudo a cargo da improvisação do elenco -, "Gone" acaba apenas por surpreender no seu twist final, inesperado depois de quase hora e meia de uma linha estrutural metódica e previsível. De resto, interpretações sensaboronas – inclusive e principalmente de Seyfried – e um vilão banal – depois de tantos suspeitos minimamente intrigantes durante a fita – só não fazem deste "Gone" uma desilusão porque as expectativas já eram, por si só, muito baixas.
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