"O Expatriado" é um thriller de acção que, apesar de sólido na sua estrutura, pouco ou nada surpreende dentro do seu género. Não há casualidades inesperadas, reviravoltas hábeis e inteligentes ou sequer momentos de verdadeira tensão dramática entre pai e filha, algo que seria de muito fácil execução. Tudo se desenrola dentro de uma expectável previsibilidade, que não desilude totalmente mas que acaba por revelar-se pouco recompensadora para o espectador mais exigente. Muitos foram, inclusive na nossa blogosfera, os que o compararam ao emocionalmente bruto "Taken": meus amigos, é que nem por sombras. Sim, a realização de Philipp Stölzl ("North Face") é competente e o enredo minimamente credível e bem armado. Mas Eckhart não é Neeson e a caneta BIC de Arash Amel nem de perto nem de longe tão cativante e poderosa quanto a Montblanc de Luc Besson. Destaque final apenas para a jovem Liana Liberato, que depois de "Trust" confirma aqui novamente todo o seu talento.

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