Versão adaptada da tragédia amorosa shakesperiana de Romeu e Julieta, com bandos rivais nova-iorquinos à mistura (os norte-americanos Jets e os porto-riquenhos Sharks), o filme co-realizado por Robert Wise e Jerome Robbins (este último, coreógrafo da peça teatral, foi despedido pelos produtores a meio das filmagens, devido à sua continua insatisfação com as cenas musicais e com as ideias de Wise, recebendo ainda assim o Óscar na altura devida) foi considerado o segundo melhor musical de sempre pela American Film Institute - apenas batido por "Singin' in the Rain" - e mantem-se hoje, nos seus dois actos, tão moderno e revigorante como no início da década de sessenta. Na altura, a sua mensagem contra a discriminação e contra a violência racial, dois anos antes do famoso "I Have a Dream" de Martin Luther King, foi passaporte assegurado para o sucesso na crítica. O público, esse, não resistiu aos encantos de Natalie Wood, Rita Moreno, Richard Beymer e George Chakiris.

Sem comentários:
Enviar um comentário