domingo, outubro 26, 2014

TCN 2014: Nomeados Artigo TV



“Agatha Christie’s Poirot”: A magia de aproximar gerações, por Pedro Andrade, do blogue TVDependente

"Na televisão, a experiência é diferente. Muitas séries duram anos a fio e esse acompanhamento da evolução das personagens é-lhe intrínseco e vital, mas se a televisão tem o poder de estimular a familiaridade, o facto da história ser revelada num longo espaço de tempo não deixa aquele verdadeiro sentimento a saudade. Falta-lhe a capacidade para criar nostalgia. Mas há excepções e “Agatha Christie’s Poirot” é uma delas."


A propósito da estreia de “Masters of Sex”, por Rui Mendes, do blogue TVDependente

"Nos últimos anos temos assistido à época áurea da ficção televisiva com dezenas de séries, mini-séries e telefilmes de elevada qualidade. A televisão aparenta ter trocado de lugar com o cinema no que ao prestígio da ficção respeita. É no pequeno ecrã que encontramos os projectos mais provocadores, experimentais, seminais, tecnicamente complexos e artisticamente deslumbrantes. Os valores de produção permitem a combinação de diversos elementos que concorrem para a qualidade do objecto filmado: bons argumentistas, criativos e experimentalistas; produtores conhecedores da realidade audiovisual e cada vez mais próximos dos interesses das audiências; realizadores que cruzam muitas vezes a fronteira entre cinema e televisão e actores de grande qualidade que crescem na televisão e se revelam ao mundo com interpretações muitas vezes maiores do que a vida, outras minimalistas e discretas repletas de nuances."

A televisão do futuro chegou, por Nuno Reis, do blogue Antestreia

"Acabou-se a teoria que a televisão era para começar ou acabar carreiras. O pequeno ecrã depressa se tornou num ganha-pão muito importante na indústria do entretenimento. Reputações nasciam e morriam com base no que as estrelas faziam semanalmente. O cinema claro que se começou a sentir ameaçado. Com televisão de qualidade e ecrãs do tamanho de uma tela, cada vez menos pessoas abandonam o conforto para pagar um filme que provavelmente detestarão. No cinema, um filme mau é dinheiro perdido. Na televisão podem deixar de ver sem perder dinheiro."

"Because I say so" - Breaking Bad aos meus olhos, por João Curado, do blogue Quero Ver 1 Filme

"O culto. Os últimos 2 anos da vida de Walter White sujeitam-se a ser carregados por fans até à eternidade. Vários elementos foram inspirados em inúmeros filmes de culto e obras de grandiosidade intemporal. Também Breaking Bad terá esse “fim”. Podemos ver referências, ou simplesmente semelhanças a filmes como Scarface, Pulp Fiction, The Godfather, Sunset Blvd. e Reservoir Dogs quer seja em aspectos técnicos, o caminho para o qual o argumento se vai destinando, nomes de personagens e até expressões e one linners."

Doctor Who: A viagem de Moffat no 50º aniversário, por António Guerra, do blogue TVDependente

"Claro que, quando se fala do Doctor, os espectadores associam logo a um ser bondoso, o anjo da guarda da humanidade. Moffat não tenta discutir essa ideia, até porque ela já está tão entranhada nos espectadores/fãs da série que é impossível combater. O que ele tenta é brincar exactamente com essa ideia entranhada: será que não perdoamos demasiado o Doctor?"


Game of Thrones. Livros versus Série – qual fica K.O.?, por Ricardo Rodrigues, do blogue Espalha Factos

"Quero acabar este artigo com uma consideração final: este não é, de todo, um artigo que escolhe lados, não é um artigo para elevar os livros e humilhar a série. Pelo contrário, é uma homenagem a todo um universo criado por George RR Martin que se manifesta em dois meios completamente diferentes – o literário e o televisivo. E se o primeiro representa a base do segundo, não quer dizer que o segundo seja uma versão inferior ao primeiro. Os dois valem por si e ambos são fantásticos."



A Geração Rangel, por Pedro Miguel Coelho, do blogue Espalha Factos.

"Não conheci o cinzentismo da era que se vivia antes disso. Cresci num Portugal espevitado por um jornalismo interventivo, ativo. Um jornalismo com espaço para a investigação, para o povo e para os mais desfavorecidos. Um jornalismo que saiu dos ministérios para as manifestações, dos gabinetes para as praças públicas. Aprendi a viver num país estranho onde um canal de informação é líder de audiências na TV paga. Este jornalismo é o jornalismo lançado por Emídio Rangel, alguém vivaz e sem medo, sem papas na língua até aos últimos momentos em que o pudemos ver."



Um Artigo Com Bolinha Vermelha: Uma História da Nudez e Sexualidade na Televisão, por Diogo Cardoso, do blogue TVDependente

"Neste artigo em duas partes procuramos analisar a presença e o impacto da nudez e da sexualidade na televisão. Atualmente é comum vermos todo o tipo de cenas de cariz sexual na TV. Uns dirão que é exagerado, outros que são uma alavanca de audiências e importantes para definir o tom de uma série. A verdade é que esta foi uma evolução lenta e cheia de sobressaltos."

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