Com um conceito tecnológico ambicioso, visual competente e um pedigree muito interessante (J.J. Abrams e J.H. Wyman, dupla de sucesso em "
Fringe"), "
Almost Human" é, de alma e coração, um drama de polícias parceiros com um twist fora do normal: em 2048, numa Los Angeles irreconhecível, um deles é um andróide mais emocional e humano que o próprio detective interpretado por Karl Urban. Mistura de "
Blade Runner" - referências gráficas constantes, questões filosóficas (o que signifca ser humano ou poderá algo sintético ter uma alma), massas chinesas etc. etc. - com "
Minority Report", a série da FOX foi cancelada ao fim de treze episódios, sem desfecho para a grande conspiração que assombrava todos os casos-da-semana. Uma pena já que crimes fora-do-comum, aliando gadgets hoje apenas possíveis na nossa imaginação e o trio Minka Kelly, Michael Ealy e Urban conseguiam cativar o interesse do espectador com facilidade. Mas com um orçamento elevadíssimo e resultados de audiência abaixo da média, já se sabe que o potencial narrativo pouco interessa.
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