Cada plano, cada cena de "
The Grand Budapest Hotel" é uma carta de amor à cinefilia, um poema de simetria e beleza rara, irónica e perversamente o filme mais divertido, dramático e trágico do riquíssimo currículo do ainda jovem Wes Anderson. Um elenco de luxo, de Fiennes a Law, de Norton a Dafoe, de Swinton a Ronan, numa jornada tão profunda quanto simbólica sobre a amizade, a liberdade e a lealdade. Um buffet superlativo de talento do primeiro ao último minuto, numa estadia que só peca pela curta duração - hora e meia que podia muito bem ser dia e meio - e pela ausência de uma opinião política mais vincada.
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