Seis anos após a estreia do surpreendente e refrescante capítulo original que elevou Liam Neeson para um patamar de excelência na classe Valentim Loureiro - quantos são, quantos são?!? - do submundo da acção, o norte-irlandês e o seu Bryan Mills avistam-se agora numa futilidade cinematográfica tal que nem uma mão cheia de reviravoltas no guião e o facto de Neeson orquestrar ele próprio todas as suas cenas de acção conseguem salvar uma saga que, para começar, nunca deveria ter existido. Isto porque o poderoso trunfo de "
Busca Implacável" chamava-se Pierre Morel e este, ao passar a pasta ao compatriota Olivier Megaton para as sequelas que se seguiram, esqueceu-se de algumas páginas importantes sobre coerência narrativa, filmagem de cenas de combate e, não menos importante, montagem/edição de perseguições automóveis. No primeiro filme, são os vilões que desejam "
boa sorte" a Mills; nesta terceira - e, esperemos, última - desventura do misterioso ex-agente secreto, já é ele que proclama "
boa sorte" aos inimigos. A prova irrefutável que esta foi um trilogia que se virou ao contrário, do prazer inesperado à medíocre previsibilidade.
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