Ponto prévio: sempre gostei de Samuel L. Jackson, provavelmente desde que o vi brilhar pela primeira vez em "
Pulp Fiction". Até ontem, sempre pensei que o mesmo seria uma boa escolha para qualquer papel, sob a supervisão de qualquer realizador, não fosse "
Snakes on a Plane" evidência forte disso mesmo. Pois bem, "
Big Game" mostra o tão ingénuo que eu era. Ver o Presidente dos Estados Unidos de bigodaça e mosca enterrar-se em diálogos sobre xixi nas calças enquanto come uma salsicha de boca aberta perante um não-actor criança que nem sabe como ali foi parar é ignominioso. E, no que toca à credibilidade da narrativa, serão umas montanhas no norte da Finlândia o local mais remoto do planeta para que não surja durante tanto tempo um único meio de busca e salvamento à procura do líder do mundo livre? E depois do catastrófico frigorífico de Indiana Jones, dez minutos de arca congeladora? Para bom entendedor, meia comparação chega.
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