terça-feira, novembro 03, 2015

TCN 2015: Nomeados Entrevista



Entrevista a Ivana Baquero, por Nuno Reis, do blogue SciFiWorld Portugal

"Guillermo no geral como realizador é muito minucioso. Não é um realizador que te dê liberdade criativa. Mas isso em parte é bom porque ele tem bem claro o que quer. É muito visual. É tudo “levanta a mão agora, agora diz a frase, agora mexe-te”. E isso é bom porque sabes que o resultado final vai ser o que ele tinha em mente, não há espaço para o improviso e nesse caso para mim era muito positivo porque como criança, como jovem, não tens tantos recursos como actor. Não tens tantos instrumentos."


Entrevista a Jaco Van Dormael, por Nuno Reis, do blogue Antestreia

"Afinal Deus existe. Mas como é um idiota, vive em Bruxelas "onde faz as leis estúpidas para nos lixar a vida". A sua primeira recordação marcante do cinema fantástico foi "Bambi" "uma experiência maravilhosa e aterradora" o que apenas confirma Walt Disney como um mestre incontornável do fantástico, ainda que os seus cineastas de referência sejam Fellini, Gilliam e Tarkovski."

Entrevista a João Leitão, por Tiago Ricardo, do blogue Panda's Choice

"É difícil falar nisto porque foram múltiplos anos de sucessivas ilusões que só mais tarde se transformaram em desilusões. Foi um processo doloroso porque nunca ninguém nos disse “não” ao projecto. A série foi adiada múltiplas vezes durante 3 anos até que nos fartamos de esperar. Mas acho que o Falcão não falhou em Portugal. Acho sinceramente que foi Portugal que falhou ao Falcão. Nomeadamente a televisão portuguesa que pura e simplesmente não quis que o projecto fosse feito."

Entrevista a Kléber Mendonça Filho, por Daniela Guerra, do blogue Cinemaville

"Talvez historicamente o peso da crítica se tenha perdido um pouco, mas acredito que encontra uma ressonância muito grande na própria cinefilia, na partilha de ideias e de sensações. Muitas vezes procuro críticas porque quero encontrar maneira diferentes de compartilhar a mesma ideia, por isso nessa vertente ainda é algo muito frequente."

Entrevista a Margarida Cardoso, por Hugo Gomes, do blogue Cinematograficamente Falando

"Tal como nos outros filmes, eu gosto do eco das coisas violentas e gosto de uma coisa que os ingleses denominam muitas vezes que é a aftermath, depois da catástrofe. Eu não me interesso pelo momento em si do conflito, mas pelo que resta disso, o que sobra disso em ecos, reflexos. De certa forma também os reflexos criam uma cinematografia que não é directa."


Entrevista a Richard Starzak e Mark Burton, por Daniela Guerra, do blogue Cinemaville

"O público está familiarizado com a envolvente rural graças à série televisiva, por isso criámos um cenário em que aquelas personagens dão como garantido o seu pequeno e feliz lugar no campo. No fundo isso acontece com todos nós, crianças ou adultos: esquecemos quão boas são certas coisas que nos são próximas. "


Entrevista a Roni Nunes, por Aníbal Santiago, do blogue Rick's Cinema.

"De facto, é muito difícil encontrar obras de cinema português que se adequem, por um lado, às suas próprias estratégias de distribuição e divulgação e, por outro, dos nossos critérios para selecionar um filme – que, para além da qualidade, pressupõe que não possam ser incluídas no festival obras que já tenham circulado em Lisboa. Mas, mais importante que tudo isso, é a própria fragilidade da produção cinematográfica em Portugal. Como se sabe, houve um “ano zero” em 2013 e seria muito otimismo achar que o cinema português já conseguiu sair desta espécie de “coma induzido”."


Entrevista a Shlomi Elkabetz, por Aníbal Santiago, do blogue Rick's Cinema

"O filme foi, assim, um evento cultural, um evento político, e constituiu um movimento por si só. E foi fantástico o que aconteceu nos tribunais rabínicos, em que perguntaram aos juízes se tinham visto o filme e eles disseram que «não, não vi o filme». Mas a corrente foi muito forte e eles tiveram que respeitá-la e acabaram por ver o filme. "

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