quarta-feira, janeiro 18, 2017

Que desilusão, Prime!

A Amazon Prime Video - serviço de streaming de filmes e séries da multinacional de Jeff Bezos, concorrente directa da Netflix - abriu-se ao mundo no passado mês de Dezembro, ficando disponível em mais de duzentos novos países, Portugal incluído. Ora bem, absolutamente dependente do streaming da Netflix nos dias que correm - é na televisão, nos tablets, até na porra dos telemóveis numa simples viagem de comboio -, olhei para esta alternativa como uma nova droga - ainda por cima barata (2,99€ por mês nos primeiros seis meses, o dobro depois) - que podia injectar no sistema e dar mais um kickzinho ao vício. Pois bem, depois do impacto inicial positivo - a nova aventura da malta do Top Gear num 4K infalível e várias séries mais antigas -, destapou-se o véu sobre uma mão-cheia de defeitos quase inevitáveis para um serviço sem qualquer tipo de acompanhamento em território luso:

a) um mês depois da estreia, material novo adicionado foi... zero. Lá fora, são dezenas de novos títulos todos os dias, de todas as décadas e géneros, como podem confirmar aqui;
b) legendas com várias gralhas, abrasileiradas ou mesmo... ausentes em vários episódios e filmes, nem sequer disponíveis em inglês;
c) vários episódios e filmes mais antigos em formato 4:3;
d) a navegação na aplicação, seja no telemóvel ou na televisão, completamente arcaica quando comparada com a subtileza dos menus e do motor de pesquisa da Netflix;
e) mesmo aquela opção que seria o seu grande trunfo em relação à concorrente - a possibilidade ilimitada de download para visualização offline de qualquer conteúdo - acaba por ser um tiro ao lado, pois o download é feito com o primeiro áudio disponível nas opções, que nem sempre é o original/inglês.

Em suma, bendita sejas Netflix. Desculpa o meu pequeno affair, a minha marotice extra-conjugal com o Prime. Estou de volta a ti e sou todo teu. Bem, teu e do Sr. Joaquim, claro.

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