sábado, agosto 26, 2017

Death Note (2017)

Ponto prévio: não conheço o material base que dá origem a esta adaptação cinematográfica da Netflix, mas desconfio que um(a?) manga que se desenrola ao longo de mais de cem capítulos não consiga mostrar o que vale numa americanização de hora e meia. Ainda para mais, uma estilização demasiado superficial, sem qualquer tipo de caracterização aprofundada ou sequer relacionamento com a "besta endeusada", numa espécie de "Donnie Darko" meets "Gossip Girl", com promessas de espectáculo - aquela decapitação inicial - mas desenrolar de telenovela, ao som de uma mão cheia de clássicos que não encaixam, nem por sombras, na bizarria que para ali vai. Mesmo "L", provavelmente a mais interessante de todas as personagens, perde-se na infantilização da narrativa e dos seus propósitos, salvando-se num final que oferece uma ou duas reviravoltas ainda assim inesperadas no meio de tanta tolice. E eu que andava numa espécie de romance com Adam Wingard.

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