Não se deixem enganar pela aparentemente patética premissa desta suposta
true-crime docuseries; "
Quem desenhou as pilas?", uma pergunta que dá origem a uma sátira trabalhada e pensada ao pormenor sobre um género catapultado pela própria Netflix nos últimos anos. Oito episódios de meia hora, onde o feeling inicial de "
isto é bom demais para ser verdade" passa rapidamente para um sentimento de deleite quase infantil do que vai ser inventado para revolucionar um crime e uma narrativa sem limites ou fronteiras do real. O equilíbrio notável entre o humor e o mistério aguenta-se firme até muito perto do fim - fim esse algo decepcionante na forma quase trivial como o vilão é desmascarado -, justificando esta experiência arriscada e original da plataforma que está a revolucionar a indústria.
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