A quarta temporada da série pós-apocalíptica da CW arranca mal - ao nível do atabalhoamento conceptual do ano anterior -, embala num ritmo frenético no último terço, qual drama portentoso de acção repleto de questões morais complexas, para finalmente terminar num misto de boas ideias, maus timings e péssimas decisões narrativas. Vamos por partes: um novo arco no espaço de algumas personagens e tudo o que leva ao processo de metamorfose de Octavia em "chefe maior" é fenomenalmente bem executado e pensado; mas quando esperávamos que tudo tivesse sido feito para dar material para uma nova temporada, eis que um salto temporal de seis anos mata dois arcos tão opostos - o caos tão diverso num bunker vs a solidão de meia dúzia no espaço - com tanto para explorar pela primeira vez. Em vez disso, eis que os cabecilhas por detrás de "
The 100" carregam no botão de reset e lá vamos nós explorar os mesmíssimos temas pela enésima vez. Ao menos que a coisa volte ao nível da segunda temporada, sff.
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