Abro o Citador. Um gesto tão simples quanto esta doce história de amor inspirada na vida do comediante paquistanês Kumail Nanjiani. E, com o mesmo ritmo calmo e tranquilo com que "
Amor de Improviso" flui, deixo de agora em diante frases soltas por lá encontradas numa tentativa inocente de enobrecer alguns dos seus méritos. Porque a simplicidade é a consequência natural da elevação dos sentimentos, e amar é sofrer. Para evitares sofrer, não deves amar. Mas, dessa forma vais sofrer por não amar. Então, amar é sofrer, não amar é sofrer, sofrer é sofrer. Ser feliz é amar, ser feliz, então, é sofrer, mas sofrer torna-nos infelizes, então, para ser infeliz temos que amar, ou amar para sofrer, ou sofrer de demasiada felicidade - espero que estejas a perceber. Diz-me o Citador, esse espécime útil encontrado num lugar malvado - a internet - onde as pessoas detestam o "
Forest Gump", que foi Woody Allen o autor desta divagação sobre o amor. Não haja dúvidas: se fosse paquistanês, este poderia também ser um dos seus filmes. Restam-me duas menções obrigatórias: Ray Romano e Holly Hunter. Como nos bons velhos tempos. O filme? Esse fica, não se sabe bem porquê nem como. Como o amor, aliás. E esta foi minha, porque o Citador, esse, já ficou para trás.
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