"
Blood Drive" arranca de pé a fundo: um universo característico, onde cada cidade, em cada episódio, tem algo de deliciosamente gore que a caracteriza, numa corrida pela sobrevivência em que os últimos de cada trajecto ficam sem cabeça... literalmente. Num futuro distópico onde os carros funcionam a sangue humano e não a combustível, Arthur e Grace polvilham uma aventura com um humor inesperadamente refinado, repleta de personagens exóticas, falsos anúncios publicitários hilariantes e one-liners deliciosos - "
You can't fuck the pain away". Tudo de um nível maravilhosamente original e divertido até os guionistas, por volta do oitavo episódio, tomarem um conjunto de decisões duvidosas em torno do conceito de "
Primo" e da inesperada nova vilã, que desvirtuaram por completo o maior trunfo da série da SyFy: o relacionamento entre a dupla principal. Salvou-se o finale - sem dó nem piedade de nenhuma personagem dado o cancelamento mais do que anunciado - e um dos melhores vilões dos últimos anos: Julian Slink.
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