Uma trapalhada em formato de pastel. Assim, curto e simples. Tomas Alfredson, o sueco responsável pelo vampiresco de culto "
Deixa-me Entrar", não consegue nunca em "
O Boneco de Neve" encontrar o ritmo certo para uma narrativa que, ainda por cima, desdobra-se numa mão-cheia de ganchos emocionais desnecessários e justificações históricas/familiares demasiado óbvias para serem sequer necessárias. Numa sempre cativante redoma de neve, nem a própria cinematografia consegue convencer, parecendo sempre tudo demasiado impessoal e artificial. Fassbender, Ferguson e Gainsbourg nunca abandonam o piloto automático e J.K. Simmons e Toby Jones nem sei o que foram fazer à Noruega, dada a total irrelevância das suas personagens. E assim, do nada, o melhor trailer do ano resulta num daqueles filmes que em menos de nada cai para sempre no esquecimento. Como é que se chama mesmo?
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