Noam Chomsky sempre foi um crítico social e um activista político de excelência, com uma história repleta de acontecimentos marcantes que o associaram eternamente ao socialismo libertário, não tivesse sido ele uma das principais figuras de oposição nos media a tópicos tão sensíveis quanto a Guerra do Vietname ou a resposta bélica dos EUA aos atentados das torres gémeas. Ressalva feita - não fosse eu um admirador confesso da vida de Chomsky -, a este documentário centrado nos seus pensamentos e explicações para como os sistemas políticos e económicos actuais levaram a um total desequilíbrio financeiro e a uma concentração desadequada de dinheiro e poder, falta sentido de espectáculo. Sim, eu percebo o quanto anti-natura tal pode parecer, mas o cérebro comum - como o meu - precisa de um pouco mais do que animações básicas para conseguir acompanhar o papel e o relevo de um sem-número de conceitos sócio-económicos referidos como fundamentais nas ideias deste anarquista. E, sem esse complemento artístico, por mais certa e importante que seja a mensagem de Chomsky, tudo fica lento e difícil de acompanhar. Qual palestra universitária sobre economia quando a praia está mesmo ali ao lado.
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