Afinal Hulk Hogan não passa de uma personagem; e o homem por trás dela, Terry Bollea, é um bastardo que acredita que com poder, dinheiro e influência tudo se resolve. Um tributo em forma de voto de pesar à liberdade de imprensa e expressão, aqui canibalizada pela divulgação de um vídeo de cariz sexual da antiga estrela do Wrestling. Os conflitos culturais entre o jornalismo e o poder, a ética e a verdade, num testemunho com a ideia certa mas que, infelizmente, perde o foco - e até alguma razão - com o desenrolar da teia mafiosa por detrás de Bollea. Começa nele, acaba em Trump e no mundo, numa amostra de como o quarto poder está cada vez mais limitado pelo dinheiro. Obrigatório para quem está ligado aos media, de fugir para quem quer guardar Hogan no recanto doce das memórias de infância.
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