quarta-feira, abril 18, 2018

Peter Rabbit (2018)

Vida de pai, a quanto obrigas. Material promocional sem sal nem pimenta, expectativas baixas e uma personagem animada centenária que nunca funcionou muito bem fora das prateleiras. Domingo de chuva, miúdos irrequietos em casa qual família McCallister em hora de ponta para o aeroporto, lá vai ter mesmo que ser. E ainda bem que foi. História simpática e bem-disposta para miúdos e graúdos, sem vilões nem super-heróis, visual extremamente apelativo - as cores vivas e o CGI misturado com primor com a realidade - e um charme encantador. Claro que nem tudo é perfeito: conclusão previsível, personagens secundárias mal aproveitadas e um ou dois momentos de humor que só perderam com a repetição constante. Ainda assim, tudo o resto é refinado, das piadas rápidas à química entre o multifacetado Gleeson e a adorável Byrne. Esqueçam o boicote anunciado - devido a uma brincadeira com alergias -, confiem na dobragem de Palmeirim, Monchique e companhia e levem a criançada à horta de "Peter Rabbit": sempre aprendem mais do que com qualquer banhada da Marvel.

1 comentário:

Unknown disse...

Adoro porque o enredo de Pedro Coelho é o simbolismo da própria Páscoa. A união, amor ao próximo e perdão. E mesmo sabendo que Peter não é real, incrível como parece, nós sentimos sua conexão com Bea (Rose Byrne). Eu considero um dos melhores filmes com james corden Eu definitivamente iria vê-la novamente e recomendá-la a amigos e familiares.

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