Cinematografia distinta, edição ousada, sonoplastia perfeitamente adequada ao mistério com que Paolo Sorrentino nos tenta seduzir e, claro, não podia deixar de ser, mais uma interpretação divinal daquele que será para muitos - para mim é - o mais cativante actor europeu da actualidade. Toni Servillo arranca (mais) uma performance de bradar aos céus, com o seu agente secreto de poucas palavras e amigos que se apaixona pela empregada de bar (Olivia Magnani) do pequeno hotel onde vive na Suiça, escondido do mundo e da família. E aquele final, dramático e inesperado, uma autêntica pedrada no charco para quem esperava um raio de luz, por mais ténue que fosse. A cimentar - pun intended!
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