A quarta temporada de "
Prison Break" é um caso de estudo, pelas piores razões: onze episódios iniciais técnica e narrativamente ao nível do melhor que a série já tinha oferecido no ano de estreia e eis que chega um
midseason finale muito manhoso que serve de pontapé de saída para uma segunda metade absolutamente horrorífica: qual telenovela mexicana sem fundos, mal interpretada - pelos mesmos que antes tinham brilhado -, terrivelmente filmada e editada, "
Prison Break" arrasta-se repleta de decisões tão previsíveis quanto risíveis, reviravoltas parvas atrás de reviravoltas parvas, enfim, um desastre completo até ao salto final de quatro anos nos minutos finais daquele que se julgou ser, durante quase uma década, o capítulo final de uma série outrora especial. Aí, com emoção, percebemos que o nosso herói morreu. Mas como? E eis que veio um filme ("
The Final Break") para o explicar. Mas esperem, afinal era brincadeirinha: em 2017, Michael voltou para mais nove episódios. E mais estão prometidos a anunciados. Mercado, a quanto obrigas.
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