domingo, fevereiro 24, 2019

Blackjack (1998)

Vá-se lá saber porquê, guardava boas memórias deste "O Guardião". Com estreia directa no pequeno ecrã - há quem afirme que se tratou de uma espécie de piloto para uma possível série que nunca viu a luz do dia -, "Blackjack" tem John Woo numa das suas melhores fases da carreira - tinha acabado de realizar o fenomenal "Face/Off" - e Dolph Lundgren quando ainda saltava de trampolim e matava uma mão-cheia de vilões num único salto. Mas, revendo-o agora, vinte anos depois, quase tudo no filme de Woo é sofrível: da fobia ao branco do herói aos tradicionais slow-motion que aqui nada acrescentam, sem esquecer o total - e expectável - vazio emocional de Dolph e companhia, eis um momento em que gostaria de ter seguido as regras da sensatez do Rui Veloso: nunca voltar ao lugar onde fomos felizes, porque matamos a recordação que lembra a felicidade.

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