O maior feito de "
Mutant Blast" é conseguir surpreender o espectador com um produto muito mais complexo, divertido e ousado do que aquilo que o material promocional anunciava ao mundo. O português Fernando Alle transporta a irreverência reconhecida de pequenos projectos de "culto" como "
Papá Wrestling" ou "
Banana Motherfucker" para o grande ecrã, com o selo sem preço da Troma de Lloyd Kaufman, valores de produção irrepreensíveis para o certamente baixo orçamento em questão e a segurança de um elenco onde Maria Leite brilha e Pedro Barão Dias primeiro estranha-se, mas depois entranha-se (e bem). Para (re)descobrir, de preferência numa sala bem composta, onde o seu groove rapidamente se tornará contagiante entre os presentes.
Viens ici maintenant, Jean-Pierre!
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