O filme de Jim Mickle ("
Cold in July") brinca de forma competente às viagens no tempo, ainda que a certo ponto fique aquela sensação de que todo o complô sofre da ambição desmedida de um conceito que precisava de horas de televisão para solidificar aparentes incongruências. Dito isto, Boyd Holbrook dá o peito às balas numa narrativa que corre de trás para a frente e de frente para trás ao mesmo tempo, num puzzle complexo mas quase sempre lógico. A pergunta "
se tivesses a oportunidade de matar Hitler quando era um bebé inocente" é respondida de forma crua pelo guionista nesta produção da Netflix: sim, queimava-lhe num fogão, arrancava-lhe a cabeça e ainda procurava os pais para os esfolar vivos. Not bad.
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