O vilão "surpresa" é oferecido ao fim de cinco minutos; as reviravoltas narrativas, inclusive a final, tão previsíveis que doem; o presidente Morgan Freeman, infelizmente, não passa de um boneco sem margem para brilhar e a idade já começa a pesar a Gerard Butler - não vamos sequer falar do Nick Nolte. "
Assalto ao Poder", o terceiro capítulo de uma saga que pelos vistos
pode chegar aos seis filmes, esgotou-se de ideias e criatividade, sobrevivendo às custas de uma mão cheia de cenas de acção bem filmadas, com uma identidade própria e característica que enche salas ao mesmo tempo que esvazia cérebros e cartuchos. Sem as estrelas do cartaz e os quarenta milhões de orçamento, seria um série-B de acção, lançado directamente para vídeo. Assim, enquanto render quatro vezes o que custa, não há ruga nem artrose que vá parar Butler de proteger presidentes de tipos com muito mau feitio.
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