Melhor filme, melhor guião e melhor actor secundário (Mahershala Ali). "
Green Book" saiu dos óscares bem tratado e é fácil perceber porquê: um feel-good movie repleto de charme, em que os opostos se atraem numa narrativa equilibrada e ritmada (ainda que previsível) que aponta sem grande espalhafato (mas bastante pertinência) para um passado recente da história norte-americana cujas lições e repercussões são cada vez mais importantes. Peter Farrelly deixa a química entre Mortensen e Ali guiar um filme que se alimenta de si mesmo com a força irresistível de uma história verídica que merecia os holofotes da fama. Aquece o coração e, quando isso acontece, desculpa-se tudo o resto que podia ter sido melhor.
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