Documentário de quinze minutos que segue os últimos quarenta e cinco dias de "vida" de um clube de vídeo independente numa terriola nos arredores de Nova Iorque. Quase trinta anos depois, o dono rende-se ao inevitável e decide fechar portas: ficam as infinitas histórias em torno de tantos filmes, primeiro em VHS, depois em DVD e Blu-ray, os clientes que nunca o deixaram de ser, os que ainda acham que o negócio vai à vida devido à concorrência ou às televisões passarem muitos filmes, enfim, todos os infoexcluídos que por essa mesma razão continuavam a fazer do videoclube a sua segunda casa. Uma curta, rápida e doce carta de amor a uma época e a um estilo de vida que marcou gerações, que ironicamente todos nós só conseguimos descobrir graças às mesmas tecnologias que acabaram com ela. Que saudades daquele cheiro, daquelas capas que valiam tanto como os filmes.
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