Aclamado pela crítica e pelo público, o filme que lançou o nome do espanhol Nacho Vigalondo para a mais respeitável roda dos apaixonados pelo sci-fi de todo o mundo revela-se uma série de acontecimentos e peripécias que, quanto mais se encaixam e começam a fazer sentido, menos astúcia e brilhantismo revelam. Há, sem dúvida, um mérito tremendo no modo como de forma tão apaixonada, simples e com baixo orçamento se monta toda uma teia de curtas viagens no tempo com consequências tão imprevisíveis quanto inevitáveis; mas, aos poucos e poucos, o misterioso torna-se expectável, o aparentemente aleatório afinal tem uma explicação mais simplista do que qualquer uma que as nossas altas expectativas tinham formulado e "
Los cronocrímenes" acaba por cair algures naquela fina linha entre o genial e o vulgar, tornando-se repetitivo e entediante perto do fim. Não me levem a mal, mas não é qualquer Triângulo que me convence.
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