Existem dias em que acordo sem saber qual é a questão que me atormenta; já a resposta, essa, não tenho dúvidas: é o Jason Statham num daqueles filmes de acção sem grande nexo, repleto de adrenalina, pancadaria da boa, miúdas jeitosas e cenas tão ousadas quanto patetas que resolvem qualquer dia menos bom. Uma daquelas combinações perfeitas elaboradas no céu por um anjo retardado, um teste ao existencialismo que foi deixado em branco e, por isso mesmo, obteve pontuação máxima. "
The Meg", não dando margem a Statham para brilhar onde ele mais reluz, no corpo a corpo e nas ruas, desilude um pouco nesse capítulo mais másculo - o que é que vocês querem, o cérebro é apenas o meu segundo órgão favorito - mas compensa com cientistas/biólogas de primeira linha, um ou outro tubarão do demónio que come baleias ao pequeno-almoço e... bem, desisto. Até o Eusébio falhava de vez em quando à boca da baliza e sempre foi uma oportunidade que tive para usar uma mão-cheia de citações de uma série de livros do Woody Allen que ando a ler nesta quarentena.
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