![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy9znfECJOQMdvloYEDPyglX5r2gLsxJohy5zUazVP_qXO-UcWCHDe5nb7uifg-2TPBssIU93RlUdYT2fdYrJQDRpDeUaoO3iBvvbL5NFUh35cZY1cfsK4ofHHX8L3i4wEDCc8qg/s1600/rosemarys.jpg)
Um realismo concreto com uma subtil distorção psicológica - real ou não, é a dúvida que se transforma no segredo desta experiência mística. Desempenhos psicologicamente detalhados, da irritantemente bisbilhoteira Minnie de Ruth Gordon à desconcertante pré-mamã de convicções católicas de Mia Farrow. Muito mais do que um filme de terror, "
A Semente do Diabo" - nunca a tradução de um título foi estupidamente tão reveladora como neste caso - é um mistério com contornos de paranóia e sobrenatural, que coloca o público em constante ansiedade através do seu ritmo e cadência, pela forma como os mistérios de uma primeira gravidez se entrelaçam com as suspeições paranormais de uma mulher. Há quase um humor involuntário na moral de um homem que vende a alma ao diabo, e como nunca o diabo aqui esteve nos detalhes, do comentado ano um numa festa de passagem de ano à reacção estranha de Cassavetes quando sente os primeiros pontapés do filho na barriga de Rosemary. E, no final das contas, mãe é mãe, não é?
Sem comentários:
Enviar um comentário