Hans Petter Moland, o intitulado Ridley Scott norueguês, pega na persona justiceira de Liam Neeson e mete-lhe a espalhar sangue e tripas de vilões pela neve. Estilo peculiar, substância vulgar, eis mais um capítulo do arquétipo vingador do actor norte-irlandês que não consegue fazer justiça ao Pai Nosso idealizado em "
Taken", por mais irresistível que seja vê-lo num bruto limpa-neves a enrolar corpos em redes de galinheiro. Tom Bateman revela-se uma surpresa agradável enquanto vilão ao mesmo tempo que Laura Dern aparece e desaparece do ecrã sem qualquer preponderância na história. Desperdício de talento sustentado por um elenco secundário sem chama nem alma. Como a "apoteótica" cena final, diga-se.
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