É quase um contrasenso que "
A Casa dos 1000 Cadáveres" só funcione quando está longe dela. Tanto no museu de terror/estação de serviço a cargo do mirabolante Capitão Spaulding do mítico - entretanto falecido - Sid Haig como na estrada, o filme de Rob Zombie encontra o tom certo, a crueldade suficiente, a estética sem exageros de um filme de terror que quer brilhar com o conteúdo das personagens e não tanto com o aspecto delas. Passam esses vinte/trinta minutos prometedores e chega a casa que servirá de palco a uma trapalhada descomunal narrativa que se alia a uma série de filtros e efeitos de imagem que nada ou pouco servem a história. Morte estilizada após morte estilizada, qual videoclip slasher de longa duração, sem charme, sem interesse, sem foco, uma torrente de energia desperdiçada em artíficos patetas. Ainda resultou numa trilogia, mas só lá voltarei quando me baterem as saudades do Capitão.
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