Que mimo perdido no tempo. Brandon Lee com aquele seu carisma meio tosco, meio humorado, a arrear polícias corruptos de toalha de banho com a mesma facilidade com que pinta uma mulher nua numa aula de arte. Acção destemida e barulhenta dos anos noventa em estado puro, sem vergonha de ter vergonha, sem medo das baladas rock a acompanhar uns bons abdominais suados, sem medo das generalizações, dos clichés, daquele sentimento de impunidade perante tudo e todos. Três "filhos da p*ta" ditos em voz alta em trinta segundos, porque sim. One-liners tão estúpidos e incoerentes quanto irresistíveis. E o Powers Boothe bonzinho, qual twist invertido; ninguém estava preparado para o Powers Boothe não ser um crápula. A não ser para aquele pino de bowling. Coitado, ninguém o mandou ficar sempre em pé.
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