Como que um episódio de um podcast de narrativa/mistério trespassado para o pequeno ecrã com um qualquer filtro retro de Instagram, eis um objecto construído de forma tão elegante e encantadora - não fossem saudosos os dias em que a rádio tinha o mundo a seus pés - quanto, na verdade, lenta e aborrecida. Monólogos fortes que compensam diálogos vulgares, uma homenagem a uma época perdida e, porque não, a um universo enigmático envolto nas franjas do "
The Twilight Zone" que ainda assim perde-se num vazio de uma estrutura sem ritmo nem corpo, apenas voz. Vendo de barato que este desconhecido Andrew Patterson possa ter um futuro brilhante pela frente; mas uma boa ideia e uma estética convincente não chegam para tudo.
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