Filmado em dez dias, com um iPhone 7 Plus, Steven Soderbergh prova uma vez mais o seu talento ímpar, a forma irreverente como não aceita ser apenas mais um realizador na indústria que não sai da sua zona de conforto. Cada novo filme é uma experiência criativa diferente, sempre com uma narrativa misteriosa sólida, multifacetada e com as várias mensagens subliminares que o norte-americano tanto gosta - capitalismo, seguros e sistemas de saúde, as letrinhas pequenas nos contratos, traumas psicológicos, etc. Tensão constante, Claire Foy magnânime, inquietações na tela e no sofá, a dúvida sobre quem diz a verdade, um todo tão consistente, eficaz e visualmente competente que nem parece possível ter sido filmado com um telemóvel. Não é mesmo para quem quer, é para que sabe.
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