Vendido ao público como documentário com honras de grande ecrã e uma série de referências louváveis em diversos festivais de cinema, a verdade é que "
Last Breath" passava muito bem como produto televisivo de um qualquer canal de cabo na grelha televisiva entre o Odisseia e o National Geographic. Não há qualquer demérito nesta afirmação, apenas um ajustar de expectativas a uma dimensão simplificada que exalta de forma suficientemente estilizada um acontecimento de sobrevivência improvável. Improvável mas que todos percebemos que aconteceu; caso contrário não haveria assunto que justificasse hora e meia sobre um mergulhador perdido no fundo do Mar do Norte. E é essa falsa dúvida com que se joga durante quase uma hora que não cola nem é honesta para o espectador, qual relato factual que não percebe que está a brincar ao jogo errado, o de um thriller onde a morte é apenas mais uma peça do puzzle. Consegue fazer com que nos falte o ar, verdade, mas "brincadeirinha tem hora" amigos Alex e Richard.
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