Uma série de conceituados psicólogos norte-americanos analisam e explicam as razões pelas quais defendem que Donald Trump não reúne condições comportamentais para ser presidente dos Estados Unidos da América. O narcisimo, o autoritarismo, a facilidade com que mente e distorce a realidade, entre tantas outras características identificadas há muito por qualquer observador imparcial. Comparações mais óbvias do que deviam com Hitler, relatos de uma mão-cheia de ex-colaboradores que conviveram de muito perto com o diabo - com especial destaque para Anthony Scaramucci e o marido de Kellyanne Conway - e, acima de tudo, a explicação pelo facto de nada disto importar para uma grande fatia do eleitorado, que continuará a votar em Trump mesmo que ele "dispare em alguém na Quinta Avenida". Tudo somado, fica aquela sensação de chuva no molhado, de um exercício fútil cuja mensagem não será entregue a quem precisa dela, os indecisos. Porque quem paga quinze dólares para o alugar - a não ser que recorra ao Sr. Joaquim - já sabe muito bem o que a casa gasta. Há certos conteúdos que deviam ser de acesso gratuito obrigatório, ainda para mais numa altura decisiva da história, e não um mero pretexto para encher os bolsos de alguém.
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