Nick Nolte, Powers Boothe, Michael Ironside e Rip Torn: nunca a sétima arte tinha visto tanto canalha série AB - como o sangue, receptor universal, aquele tipo de canastrão que tanto dá para o cinema mais comercial como para o mais independente, rafeiro e/ou de baixo orçamento - num único filme. Sempre a suar que nem uns porcos, no calor ora de um Texas poeirento ora de um México sujo, moldados pelo guião do lendário John Milius nas mãos e nos olhos do audaz Walter Hill. Ponto de partida irresistível para um western modernizado, repleto de testosterona, sorrisos - o jogador de futebol americano que partiu a perna e não a cabeça -, valores e princípios, matanças e uma narrativa que, não trazendo nunca nada de novo ou inesperado, é mais do que suficiente para deixar tanto destruidor de jogo brilhar no meio-campo.
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