![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2QjDgEMGhdwjVVFieqX6s2gq7tMKvfOb4nIHziTdLUs-5qdhbDy7l6goGj_PwSJIN_C49hLmPq4DU3J2iKZbATsd8pE4q9qObfAg-chdLtwPlPdMD5vBrYreRV4o_67pCbeV0bw/s0/Palm-Springs-first-stills-1200x500.jpg)
Muito difícil não gostar deste "
Palm Springs", comédia romântica pincelada num conceito sci-fi bem conhecido (e admirado) pela cinefilia: o timeloop sem escapatória que ninguém dá conta à excepção de uma - ou talvez duas ou três, logo descobrem - personagem. Coração cheio numa paixão improvável que rebenta entre traições descobertas ao longo de inúmeras repetições do mesmo dia, química inegável entre o pateta Samberg e a estranhamente desconcertante Milioti, um smart-funny com charme e dedicação, qual homenagem ao "
Feitiço do Tempo" da melhor maneira possível: encontrando a sua própria identidade e alma. O final escolhido - um dos muitos que foi filmado segundo Samberg - pode não agradar a todos, mas não prejudica em nada as várias certezas e dúvidas - assim mesmo, nesta curiosa ambiguidade - que nos deixa sobre relações de longo prazo e a forma como deixamos o tempo passar por nós.
Sem comentários:
Enviar um comentário