O Jesse Eisenberg que não envelhece e a Morena Baccarin que envelheceu tão bem. A Elizabeth Berkley a levantar bainhas com palhinhas e a Jennifer Beals a finalizar a costura com doçura. A manha em contraste com a inocência, como se a ordenha fosse uma ciência. O lobo mau que ensina a cria a caçar, mas que acaba de alma e estômago vazio tal o apetite desenfreado. Os diálogos que brilham quando as imagens nem sempre o conseguem - aquela câmera constantemente a abanar no ombro de alguém distrai mais do que devia -, a poesia ambígua de uma "comédia sexual" sem sexo, limitada a uma noite de descobertas e revelações para mestre e aluno. Papelão ignorado pelo tempo e pela crítica de Campbell Scott. Assim, apelido e nome próprio trocados, vá-se lá saber porquê.
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