sábado, janeiro 30, 2021

Cyborg (1989)

Van Damme em início de carreira, sem carisma e com nome de guitarra eléctrica, não tem sorte nenhuma com as mulheres, como mostram os flashbacks da sua versão do passado com uma peruca e rabo de cavalo. O neozelandês Vincent Klyn, mau como as cobras, também com nome de guitarra elétrica, a razão do seu azar. Típico pós-apocalíptico da década de oitenta com meio milhão de orçamento, a tentar explorar, na sombra, o sucesso da saga "Mad Max". Mas desenganem-se: não há aqui nada que se aproveite. Edição desastrosa, história enfadonha, pancadaria sem classe - tal era a descoordenação que Van Damme chegou a cegar um dos piratas -, gritaria parva sem uma única palavra na batalha final, enfim, todo um conjunto de artimanhas mal amanhadas de Albert Pyun que levaram a Cannon à inevitável bancarrota. Nem o mais acérrimo defensor dos "Músculos de Bruxelas", como eu, conseguem desculpar esta catástrofe.

4 comentários:

Emanuel Neto disse...

Discordo com tudo o que está aqui escrito. Apenas as referências a nomes de guitarras (Fender; Gibson) bate certo!

Carlos M. Reis disse...

Caramba, foi a primeira vez que o vi. Não consegui perceber a fama. E normalmente deixo-me ir facilmente com este tipo de miúdas.

brain-mixer disse...

Van Damme em início de carreira.... em 1989??
Eish, já ia calejado por essa altura!

Carlos M. Reis disse...

Calejado do quê Edgar? Tinha três filmes como protagonista, dois deles filmados com meses de diferença deste Cyborg (Bloodsport e o Águia Negra). Só se o No Retreat No Surrender deu-lhe esses calos todos.

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